segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ode às moças que viram mulher!

O tempo? Ora, o tempo... o tempo que traz dissolução, enrijecimento e velhice não é senão o segundo tempo. O primeiro, ai que saudades dele... pura fruição, alegria, vontade de viver fazia o natal chegar todo ano sempre como uma surpresa nova, garantia assistir aos filmes de censura assim que a idade ia chegando. Viver as expectativas do primeiro sexo com penetração, passar no vestibular, casar ou ir morar junto, o nascer do primeiro filho... Mas de tudo isso, desse primeiro tempo da vida, que só a partir do segundo nós homens, aprendemos a apreciar é o tornar-se mulher daquelas meninas que nós assistimos a crescer...

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