sábado, 28 de agosto de 2010

insone

Há algo no sono que soa à uma traição da vida um rebaixamento da vida à sua condição mais basal, um aniquilamento relativo dos sentidos para tornar legitima a falsficação da existencia patrocinada sob o formato dos sonhos. Quisera eu não dormir nunca em compania de uma humanidade insone perder a marca dos dias mergulhado em perpétua fruição tomado da pura atividade e movimento. Derrotar ao sono é derrotar uma vez a cada vez a morte certa recusando-se morrer a cada noite
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