quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Afaníase
Eu cavo cavaco seus ôcos. Faço buraco na busca do que não sei nem saber o que é.
Eu fuço focinho suas parte molhadas, mergulho no lodo mergulho eu todo na lama clara que sua cavidade destila. Eu inspiro e suspiro por entre os dentes gemidos loucos roucos sofreguidão... Eu quero não posso, te toco me acendo, te tenho na palma da mão. O fogo não passa grassa assa agoniza e consome solidão.

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