quarta-feira, 5 de julho de 2006

NASCENTE A água de um olho geme, germina escorre, escoa. Empoça. A água de um olho sediciosa, silente forma por troça lagoa. A água de um olho escorre; esvai e no ventre da várzea se espalha, gigante e farta. E quem a vê assim no plácido da tarde nem imagina o olho, o olhosinho atoa, que cheio de manha enche a lagoa.

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