domingo, 30 de julho de 2006

BRASÍLIA 1979 No palácio reina o ditador geme no planalto a flor de concreto. O cerrado nunca dantes navegado se estremece em sua nudez descoberto. Nos versos minha conspiração de poeta. Distante, a revolta, no calor do povo, transpira. Aqui o poder tem o seu lugar paletós de chapas brancas burocratas de gravatas atam e matam por decreto, o novo: o louco criar de um povo.

Nenhum comentário: