segunda-feira, 29 de maio de 2006

enigma lunar
No canto esquerdo do seu sorriso Bem abaixo dos seus olhos doces Flagrei em detalhes, a minha tragédia: Tu que não sabes ou dizes não saber Se o amor que por mim, tu sentes é forte verdadeiro e bom, me envias em cada detalhe do teu rosto que me fita com doçura uma apelo para que eu creia nos contos da lua cheia
que teima em nos alumiar. Como a lua, tens dupla mensagem. E se, com a boca pedes que me vá, em alegações tão pueris, quando me fitas com tanto carinho me sinto um pássaro no ninho que se recusa a voar.
Nisso és como a lua cheia Que teima em nos alumiar : tanto encanta por brilhar mas tem em sua luz fria pouca coisa para contar Em que devo eu, acreditar ?

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