domingo, 5 de dezembro de 2010

Baús das infelicidades


è sempre bom ter a coragem para voltar aos guardados
regressar aos nossos baús mais fundos
enfrentar, de olhos bem abertos,
os fantasmas, a poeira e o dó
que em nossos dias mais frágeis,
um dia, sentimos por nós mesmos.
Que filhos do tempo, quando o fazemos,
já somos outros que não aqueles
superficie esponja de todo o sofrimento
espelhado nos fragmentos preservados
fotos, pequenos objetos, papeis,
documentos dos dia atônitos e aflitos.
pois que ali, onde a memoria nos reteve, infantis,
tristes, incompreendidos e incompreensíveis,
que surpresa:  fomos nós, também felizes!

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