sábado, 23 de junho de 2007

No tempo certo Minha querida,
Não te farei um poema precoce! Não te chamarei de flor e de raio de sol Não te direi que és doce e gentil Não o direi, antes da hora. Esperarei, paciente, que as rimas se imponham Que o tom lilás da violeta me acuse, que o teu reflexo no espelho bizotado, tudo ilumine num arco iris de luz. Esperarei que a tua doçura me afogue no gozo de uma gentileza geral. Então, e só então, não porque eu o tenha feito, serás tu mesma o poema que a mim se ofereceu.

Um comentário:

Anônimo disse...

[...]serás tu mesma o poema
que a mim se ofereceu[...]

Com esse poema sinto-me como o sorvete,

que vagarosamente se derrete ao lado do petit gateau.

ozzugôig