segunda-feira, 18 de junho de 2007

Meu amor difícil
Teu nome cai e não tenho mais forças para sustentá-lo, forte e quente , rente com o meu coração. Ai como me dói, vê-lo cair, eu, que te prometi amor eterno, me revelo, assim, falso, fraco e mentiroso. Humano demasiadamente humano. não suportei o fustigar dos ventos o frio gélido em minha alma e toda a desesperança do teu silêncio. Mil vezes mirei em busca dos sinais de que te importavas ou padecias tanto por ele, tanto o quanto eu sofria. Mil vezes encontrei o vazio da tua resposta, o eco invertido das palavras, as que nunca me oferecestes. O teu nome cai de minha boca e nessa queda vai ao chão. As mãos, as minhas , não se movem em seu resgate. Não vou devolvê-lo ao altar da minha devoção. Meu amor, que terror, volto a viver sem o nome teu, perco um pedaço da minha paixão.

2 comentários:

Anônimo disse...

O que escondes no armário, além do poeta???

Anônimo disse...

Que profundidade!

Muitas interpretações são permitidas. Cada sujeito analisa o poema de acordo com o segredo de seu próprio inconsciente.

Queria falar, queria ouvir...

Giovana Guzzo.